As Falsas Profecias de Mohamed
Sam Shamoun
A Bíblia Sagrada nos dá um teste para determinar se um profeta é verdadeiro ou falso:
“Porém o profeta que presumir soberbamente de falar alguma palavra em meu nome, que eu lhe não tenho mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, o tal profeta morrerá. E se disseres no teu coração: Como conheceremos a palavra que o SENHOR não falou? Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele.” Deuteronômio 18:20-22
À luz do que Deus diz nesta passagem citada, vamos examinar diversas predições feitas por Mohamed no Alcorão e nas tradições Islâmicas para ver se ele passa no teste divino.
A Conquista Romana da Pérsia
Surata 30:2-4
“Os bizantinos (Romanos) foram derrotados. Em terra muito próxima; porém, depois de sua derrota, vencerão, dentro de alguns anos.”
Como a profecia diz, os Bizantinos saíram vitoriosos sobre os Persas que inicialmente os haviam derrotado. Aí ainda há problemas fundamentais com esta alegada profecia:
- De acordo com Yusuf Ali, a palavra Árabe para “alguns anos”, Bidh’un, significa um período de três a nove anos; e ainda de acordo com os relatos históricos, a vitória não veio antes de aproximadamente catorze anos depois. Os Persas derrotaram os Bizantinos e capturaram Jerusalém por volta de 614 ou 615 d.C. A contra-ofensiva bizantina não começou antes de 622 e a vitória não foi completa até 628, fazendo este período durar entre treze ou catorze anos, e não “alguns anos” (ou “poucos anos”, como a maioria das traduções diz), como aludiu o Alcorão.
O renomado historiador e comentarista Muçulmano, al-Tabari, estabelece a vitória sobre Roma em 628 d.C., logo após a assinatura de Hudaiybiya:
De acordo com Ibn Humayd – Salamah - Muhamed b. Ishaq – Ibn Shihab al Zuhri – ‘Ubaydallah b. ‘Abdullah b. ‘Utbah b. Mas’ud – ‘Abdullah b. ‘Abbas – Abu Sufyan b. Harb, que disseram: Nós somos um povo mercador. A guerra entre nós e o Mensageiro de Deus tem nos prevenido de sair em jornada, então nossa riqueza tem se debilitado. Após a trégua entre nós e o Mensageiro de Deus, tememos que pudéssemos não encontrar mais segurança. Eu me fixei fora, na Síria, com um grupo de mercadores de Quraysh. Nosso destino específico era Gaza, e chegamos lá no tempo da VITÓRIA de Heráclito sobre os Persas que estavam em suas terras – ele expulsou-os e recuperou deles sua Grande Cruz, que eles haviam transportando consigo. Tendo consumado isto contra eles e tendo recebido a palavra de que a cruz deles havia deles sido resgatada, ele se foi dali para render graças a Deus por restaurá-la a ele, para orar em Jerusalém. Tapetes foram estendidos para ele e ervas aromáticas usadas para perfumá-lo. Quando chegou a Jerusalém e prestou sua adoração – com ele estavam os comandantes militares e os nobres de Roma – ele se levantou transtornado numa manhã, fitando seus olhos para o céu... (The History of Al-Tabari: The Victory of Islam, traduzido para o inglês por Michael Fishbein [State University of New York Press, Albany 1997], Volume VIII, pp. 100-101; destaques no texto são ênfases nossas.)
As notas de rodapé do autor dizem:
436. “Em 627 Heráclius invadiu o império dos Persas e em Dezembro daquele ano obteve uma importante vitória próximo à antiga Nineva, mas teve que se retirar pouco depois. Entretanto, em Fevereiro de 628 o imperador Persa foi assassinado e seu filho que o sucedeu desejou paz. Por volta de Março de 628, Heráclius pôde considerar-se vitorioso, mas as negociações para a evacuação do império Bizantino pelos Persas não foi completado antes de Junho de 629. Em Setembro de 629, Heráclius entrou em Constantinopla COMO VITORIOSO, e em Março de 630 restaurou a Sagrada Cruz a Jerusalém”. (Watt, Muhammad at Medina, 113-114). Veja também Ostrgorsky, History of the Byzantine State, 103-4. (Ibid., destaques são nossos)
A coleção de Hadith de al-Bukhari fornecem oferece corroboração de que a visita de Abu Sufyan com Heráclius ocorreu após a assinatura de Hudaiybiya.
Narrou ‘Abdullah bin ‘Abbas:
Que Abu Sufyan bin Hard informou-o que Heráclius chamou a ele e os membros da caravana de Quraysh que haviam ido a Sham como mercadores, durante a trégua que o Apóstolo de Allá havia firmado com Abu Sufyan e com os infiéis de Quraysh. (Sahih al-Bukhari, Volume 4, Livro 53, Número 399)
Watt estabelece a total vitória de Roma em 630, de quinze a dezesseis anos após a tão falada profecia ter sido dada!
- O texto original do Alcorão não tem marcas de vogais. Assim, a palavra Árabe Sayaghlibuna, “eles (os Bizantinos) devem derrotar”, pode ser facilmente interpretada, com a mudança de duas vogais, Sayughlabuna, “eles (os Bizantinos) devem ser derrotados”. Uma vez que os pontos de vogais não haviam sido adicionados até algum tempo após este evento, é muito possível que algum escriba tenha deliberadamente adulterado o texto, o forçando a ser uma declaração profética.
Este fato é solidificado pelo comentarista Muçulmano al-Baidawi. C.G. Pfander menciona o comentário de Baidawi sobre a leitura variante concernente a esta passagem:
“Mas Al Baizawi quebra todo o argumento dos Muçulmanos ao informar-nos de certas leituras variadas nestes versos de Surata Ar Rum. Ele nos diz que alguma leitura (um texto Árabe aparece aqui) aos invés da usual (outro texto Árabe aparece aqui) e (outro texto Árabe aqui) ao invés de (mais um texto Árabe aqui). A tradução então seria: ‘Os Bizantinos têm conquistado até as partes mais distantes da terra, e eles deverão ser derrotados em um pequeno número de anos’. Se esta for a leitura correta, a história toda sobre a aposta de Abu Bakr com Ubai deve ser uma lenda, já que Ubai morreu muito antes de os Muçulmanos iniciarem a derrota sobre os Bizantinos, e muito antes das vitórias de Heráclito sobre os Persas. Isto mostra o quão irreais estas Tradições são. A explicação que Al Baizawi dá é que os Bizantinos se tornaram conquistadores da ‘bem irrigada terra da Síria’ (um texto Árabe aparece aqui) e eu a passagem predisse que os Muçulmanos em breve iriam vence-los. Se este é o significado, a Tradição que registra ‘a queda’ dos versos cerca de seis anos antes da Hégira devem estar errados, e a passagem deve pertencer a 6 anos antes. Está claro que como as vogais não foram usadas quando o Alcorão foi escrito em letras cuneiformes, ninguém pode estar certo de qual das duas leituras é a correta. Temos visto que há muita incerteza sobre (1) a data em que os versos foram ‘revelados’, (2) a leitura correta, e (3) o significado que está totalmente impossível de mostrar que a passagem contém uma profecia que foi cumprida. Por esta razão, esta não pode ser considerada uma prova do ofício profético de Mohamed”. (C. G. Pfander, Mizan-ul-Haqq – The Balance of Truth, revisada e ampliada por W. St. Clair Tisdall [Light of Life, P.O. Box 18, A-9503, Villach Austria], 279-280 [ênfases nossas]
Sendo este o caso, um Muçulmano não confidentemente nos dizer qual é a leitura correta do texto e consequentemente não pode assegurar-nos que este verso originalmente predisse a vitória Bizantina sobre os Persas. Ambas leituras ainda nos conduzem a uma falsa profecia no Alcorão.
- Surpreende-nos que uma profecia de Deus não especificasse o tempo exato da vitória, tendo em vista que Deus é onisciente e sapientíssimo, declarando o fim e o princípio. Quando Deus especifica um quadro de tempo como uma parte importante de uma profecia, podemos esperar que isto seja preciso, não um mero palpite. Porque Deus estimar que os Bizantinos venceriam dentro de “alguns anos”, sendo algo oposto a uma especificação de exatamente em quanto anos seriam, está inconsistente com a crença em um Ser Onisciente, Onipotente. Assim isto não nos parece que o verdadeiro Deus faria atualmente tal tipo de profecia.
Interessantemente, a frase “em poucos anos” serve para favorecer descrédito à alegada profecia. Abu Bakr acreditou que o termo “poucos anos” significou que os Bizantinos venceriam em três anos:
“Esta passagem refere-se à derrota dos Bizantinos na Síria pelos Persas sob Khusran Parvis (615 d.C. – 6 anos antes da Hégira). Entretanto, a derrota dos Persas deveria ocorrer em breve ‘num pequeno número de anos’. À luz desta predição, Abu-Bakr experimenta uma aposta com Ubai-ibn-Khalaf que esta predição seria cumprida dentro de três anos, mas ele foi corrigido por Mohamed que afirmou que ‘um pequeno número’ está entre três e nove anos (Al-Baizawi). Os Muçulmanos dizem-nos que os bizantinos vieram sobre seus inimigos em sete anos. O fato é que, na realidade, os Bizantinos derrotaram a Pérsia em 628 d.C. (Comentário de Al-Baizawi). Isto foi doze anos após a predição de Mohamed. Consequentemente, esta passagem não se qualifica como profecia, particularmente porque o tempo entre a profecia e a realização foi muito curto, e adicionalmente o evento era facilmente previsível.” (Gerhard Nehls, Christians Ask Muslims[Life Challenge, SIM International; África, 1993], pp. 70-71)
Sobre a entrada em Meca
A Surata 48:27 faz a seguinte premissa:
“Em verdade, Deus confirmou a visão do Seu Mensageiro: SE DEUS QUISESSE, entraríes tranqüilos, sem temor, na Sagrada Mesquita; uns com os cabelos raspados, outros com os cabelos cortados, sem medo. Ele sabe o que vós ignorais, e vos concedeu, não obstante isso, um triunfo imediato.”
Este verso foi revelado em conjunção com a tentativa fracassada dos Muçulmanos de entrar em Meca para realizar a Tawafa (o ritual durante a peregrinação de passar entre duas montanhas que supostamente foi para comemorar a busca de água de Agar para Ismael).
Em seu caminho à Caaba, eles se encontraram com uma delegação de Meca encabeçada por Suhail b. Amr que proibiu os Muçulmanos de completarem sua jornada. Este encontro levou-os a assinar o tratado de Hudaibiya.
Muitos problemas surgem de todo este incidente. Primeiro, com a assinatura de tratado de Hudaibiya, Mohamed concordou com os pagãos de Meca em retorná-los os quais haviam se convertido ao Islã. Ao mesmo tempo Mohamed também curvou-se às demandas deles por substituir sua assinatura de ‘Mohamed, Mensageiro de Deus’ por ‘Mohamed, filho de Abdullah’, para que ele pudesse peregrinar a Meca no ano seguinte. O que se segue foi extraído de Sahih al-Bukhari, Volume 3, Livro 50, Número 891:
“Quando Suhail bin Amr veio, o Profeta disse, ‘Agora o problema se tornou menor’. Suhail disse ao Profeta ‘Por favor conclua o tratado de paz conosco.’ Então, o Profeta chamou o escrivão e disse a ele, ‘Escreva: Pelo nome de Allah, o mais Beneficente, o mais Misericordioso.’ Suhail disse, ‘Quanto a “Beneficente”, por Allá, eu não sei o que isso significa. Então escreva: Por Seu Nome, Oh! Allá, como você escreveu anteriormente.’ Os Muçulmanos disseram, ‘Por Allá, nós não escreveremos nada exceto: Pelo Nome de Allá, o mais Beneficente, o mais Misericordioso.’ O Profeta disse, ‘Escreva: Por Seu Nome, Oh! Allá.’ Então ele ditou, ‘Este é o tratado de paz o qual Mohamed, Apóstolo de Allá tem concluído.’ Suhail disse, ‘Por Allá, se soubéssemos que você é o Apóstolo de Allá nós não o teríamos proibido de visitar a Caaba e não contenderíamos contigo. Então, escreva: ‘Mohamed bin Abdullah’. O Profeta disse, ‘Por Allá! Eu sou o Apóstolo de Allá mesmo se vocês não crerem em mim. Escreva: Mohamd bin Abdullah.’ (Az-Zuhri disse, ‘O Profeta aceitou todas estas coisas, assim como ele já havia dito que aceitaria qualquer coisa que eles pudessem ordenar desde isto respeito as ordenanças de Allá, (i.e. deixando a ele e seus companheiros realizar a ‘Umra.)’ O Profeta disse a Suhail, ‘Sob esta condição que você nos permite visitar a Casa (i.e. Caaba) nós realizaremos a Tawaf por ela.’ Suhail disse, ‘Por Allá, nós não (os permitiremos neste ano) para que não demos chance aos Árabes de dizerem que nós nos submetemos a vocês, mas os permitiremos no próximo anos.’ ENTÃO, O PROFETA SUBMETEU-SE A ESCREVER. “Então Suhail disse, ‘Também estipulamos que você poderá retornar a nós quem quer que de nós for até você, mesmo que se ele tenha abraçado sua religião.’. Os Muçulmanos disseram, ‘Glorificado seja Allá! Como iria tal pessoa retornar aos pagãos após se tornar um Muçulmanos?’” (ênfases em negrito são nossas)
Um dos que forçaram o retorno a Meca com os pagãos foi Abu Jandal. Em Sirat Rasulullah (A vida de Mohamed [trad. Livre do título para o português de The Life of Mohamed], trad. Alfred Guillaume, Oxford University Press), p. 505, é dito:
‘Quando Suhayl (o representante de Meca e compilador do tratado) viu Abu Jandal ele levantou-se e esbofeteou-lhe no rosto e tomou-lhe seu collar, dizendo, ‘Mohamed, o acordo entre nós foi concluído antes deste homem vir a você’. Ele respondeu, ‘você está certo.’. Ele começou a puxá-lo brutamente pelo colar para levá-lo para fora para retornar aos Quraysh, enquanto Abu Jandal gritou com o máximo de sua voz, ‘Terei eu que retornar aos politeístas que poderão me seduzir para fora de minha religião, oh! Muçulmanos?’ e isto aumentou a tristeza do povo’” (ênfases em negrito e itálico são nossas)
E:
“Enquanto eles estavam neste estado Abu-Jandal bin Suhail bin ‘Amr veio do vale de Meca cambaleando com seus grilhões e caiu junto aos Muçulmanos. Suhail disse, ‘Oh! Mohamed! Esta é verdadeiramente a primeira palavra com a qual fazemos paz com vocês, i.e. você deve devolver Abu Jandal para mim.’ O Profeta disse, ‘O tratado de paz ainda não foi escrito.’ Suhail disse, ‘Nunca te permitirei (ficar com ele)’. Abu Jandal disse, ‘Oh! Muçulmanos! Retornarei eu para os pagãos mesmo após ter me tornado um Muçulmanos? Vocês não vêem o quanto tenho sofrido?’”
Abu Jandel havia sido [anteriormente] severamente torturado por causa de Allá. (Sahih al-Bukhari, Volume 3, Livro 50, Número 891)
Precisamos perguntar se Moisés em algum momento fez um convertido (especialmente algum que foi um Egípcio) voltar ao pagão Faraó na condição de satisfazê-lo em obter o que quis!? Por acaso Jesus não esteve sempre compromissado com a verdade de Deus e em algum momento entrou em acordo com os Fariseus fazendo os seguidores gentios irem embora para que ele próprio fosse aceito pelo conselho dos líderes Judeus? Iriam tanto Jesus quanto Moisés tão longe ao ponto de negar sua apostolicidade para agradar as demandas dos pagãos? Iriam estes homens recusar a glória do verdadeiro Deus do modo que o Criador ordenou e sujeitar-se ao pedido de falar de Deus de um jeito que agradasse os infiéis, assim como Mohamed fez?
Era de se esperar que os Muçulmanos se endurecessem, especialmente Umar b. al-Khattab que repreendeu Mohamed:
“Umar bin al-Khattab disse, ‘Fui ao Profeta e disse-lhe, “Você não é verdadeiramente o mensageiro de Allá?” O Profeta disse, “Sim, de fato.” Eu disse, “Não é a nossa causa justa e a causa dos inimigos injusta?” Ele disse, “Sim.” Eu disse, “Então por que nós deveríamos ser humilhados em nossa religião?” Ele disse, “Eu sou o mensageiro de Allá, e eu não O desobedeço, e Ele me fará vitorioso””. (Sahih al-Bukhari, Volume 3, Livro 50, Número 891)
A fúria dos Muçulmanos é justificada quando percebemos que Mohamed prometeu que seus seguidores teriam acesso a Meca naquele mesmo ano. Quando isto não ocorreu, Mohamed tentou justificar sua promessa dizendo, “Sim, eu lhes falei que iríamos à Caaba neste anos?” (ibid)
Em outras palavras, desde que ele não especificou quando eles iriam entrar em Meca, isto não pode ser considerada uma falsa profecia! Isto é algo simplesmente errôneo já que o contingente Muçulmano estava em seu caminho a Meca quando uma delegação de Árabes pagãos os parou. De fato, uma das demandas de Mohamed ao assinar o contrato era que os pagãos permitiriam os Muçulmanos completar sua jornada a Meca com o objetivo de realizar sua Tawaf. Suhail negou o pedido de Mohamed e em seu lugar fez um acordo de que os Muçulmanos poderiam entrar em Meca no ano seguinte. Ibn Kathir depois dá suporte a isto em seu comentário em Surata 48:27:
“Em um sonho, o Mensageiro de Allá viu a si mesmo entrando em Meca e realizando a Tawaf em volta da Casa. Ele disse a seus Companheiros sobre seu sonho quando ele ainda estava em Al-Madinah (i.e. Medina). Quando eles foram para Meca no ano de Al-Hudaybiyyah, ninguém deles duvidou que a visão do Profeta SE TORNARIA REAL NAQUELE ANO. Quando o tratado de paz foi regido e eles tiverem que retornar a Medina naquele ano, sendo permitidos a retornar a Meca no ano seguinte, ALGUNS DOS COMPANHEIROS SE DESAGRADARAM DO QUE ACONTECEU. ‘Umar bin Al-Khattab perguntou sobre ISTO, dizendo, ‘Você não nos havia dito que iríamos à Casa (i.e. Caaba) e realizar a Tawaf em volta dela?’” (Tafsir Ibn Kathir, Abridged, Volume 9, Surat Al-Jathiyah to the end of Surat Al-Munafiqun, Abrigada por um grupo de estudiosos sob a supervisão de Shaykh Safiur-Rahman Al-Mubarakpuri [Darussalam Publishers & Distributors, Riyadh, Houston, New York, London, Lahore; primeira edição, Setembro de 2000], p. 171; ênfases nas palavras são nossas)
Al-Tabari escreve:
“Enquanto o Mensageiro de Deus estava escrevendo o documento – ele e Suhaly b. ‘Amr – de repente Abu Jandal, o filho de Suhaly b. ‘Amr, veio caminhando a passos curtos acorrentados. Ele havia fugido e ido ter com o Mensageiro de Deus. Os companheiros do Mensageiro de Deus haviam apresentado SEM DUVIDAR que venceriam, por causa da visão que o Mensageiro de Deus havia visto. Portanto, quando eles viram aquilo – a paz, a retirada e os compromissos que o Mensageiro de Deus havia tomado sobre si – o povo caiu em profunda angústia por causa disso que quase entraram em desespero. Quando Suhayl viu Abu Jandal, foi-se até ele, golpeou-lhe o rosto, e o agarrou rapidamente pelas roupas. “Mohamed”, disse ele, “o pacto foi ratificado entre mim e você antes deste seu colega vir até ti.” “Você está certo”, ele replicou. Suhayl começou a puxá-lo e a arrastá-lo [seu filho Abu Jandal] pela por suas roupas para fazê-lo retornar a Quraysh. Abu Jandal começou a gritar com o máximo de sua voz, “Gemte Muçulmana, eu devo retornar aos politeístas para que me atormentem por minha religião?” Isto fez o povo se sentir ainda mais pior. O Mensageiro de Deus disse: “Abu Jandal, conte com uma recompensa, porque Deus dará a você àqueles que são oprimidos contigo alívio e uma saída. Nós temos feito um tratado de paz entre nós mesmos e aquele povo; nós demos a eles e eles deram a nós uma promessa, e nós não seremos desleais para com eles.” (The History of Al-Tabari: The Victory of Islam, Volume VIII, pg. 86-87; ênfases no texto são nossas)
Isto prova que Mohamed naquele momento acreditava que estava para entrar em Meca, um plano que nunca se materializou. Para salvar sua honra, ele se negou a admitir que havia sugerido que os Muçulmanos entrariam em Meca naquele mesmo ano.
Segundo, para piorar o problema, Mohamed quebrou o tratado com os de Meca por se recusar a retornar um Muçulmano convertido dos Quraysh. Esta recusa foi uma violação clara de coisas expressamente estipuladas no documento que Mohamed concordou em assinar:
“Umm Kulthum Uqba b. Mu'ayt imigrou para fora durante este período. Seus dois irmãos, ‘Umara e Walid, filhos de ‘Uqba, vieram e pediram ao apóstolo para trazê-lo de volta para eles em razão do acordo entre ele e os Quraysh em Hudaybiyya, mas ele se negaria. Deus proibiu que se fizesse isso.” (Sirat Rasulullah, p. 509; ênfases em itálico são nossas)
Por esta razão, Mohamed justificou a quebra de seu juramento dizendo que sito foi o que a vontade de Deus quis que fosse feito. Infelizmente para os Muçulmanos isto prova que o Deus de Mohamed não é o Deus a Bíblia Sagrada, uma vez que quebrar um juramento é algo estritamente proibido. (Cf. Números 30:1-2, Bíblia Sagrada).
À luz de todas estas considerações somos novamente compelidos a nos perguntar sobre a seguinte questão. Alguma vez Moisés se dobrou às ordens de Faraó com o objetivo de retirar Israel da escravidão do Egito? Alguma vezes Jesus negou seu Messiado (ofício de Messias) para ganhar acesso ao Templo? Alguma vez algum verdadeiro profeta de Deus fez compromissos com descrentes para cumprir a vontade de Deus? Estes homens quebraram suas promessas alguma vez com o objetivo de obter vantagem injusta sobre os descrentes?
Um problema final com tudo isto é que os Muçulmanos afirmam que cada palavrinha no Alcorão foi revelada diretamente por Deus a Mohamed através de Gabriel. Baseados nesta suposição, os Muçulmanos nos oferecem razões para crer que não encontraremos palavras de Mohamed misturadas com as palavras de Deus. Sendo este o caso, como os Muçulmanos explicam o fato que a Surata 48:27 apresenta Allá dizendo insha’ Allá, i.e. “Se Allá quiser”? Deus não sabe qual é sua própria vontade? Nesse caso, está ele incerto se seu propósito se realizará, necessitando qualificar a declaração sua com a frase insha’ Allá?
Alguém pode perceber como os humanos falíveis que estão despercebidos do propósito de Deus podem qualificar suas afirmações com a expressão “Se Deus quiser” (Cf. Tiago 4:13-15). Mas Deus fazer tal tipo de qualificação é algo totalmente irracional.
Ademais, se Deus está de fato falando a eles, a quem ele está se referindo quando diz “Se Allá quiser”? Ele está se dirigindo a si mesmo ou a outra pessoa? Se está se dirigindo a outra pessoa, então quantos de “Deus” existem? Ou talvez Allá é um Ser muito-pessoal, parecendo que há mais que uma Pessoa que cria a unidade de Allá? Creio que não.
Isto leva-nos a concluir que a predição de Mohamed não apenas falhou em se materializar, mas também que seus motivos ao preparar revelações eram poder, dinheiro e fama. Este verso também prova que Deus não pode ser o autor do Al corão.
Sobre a aparição do Anti-Cristo no Fim do Mundo
Mohamed supostamente declarou que o Anticristo (chamado de Dajjal) deveria aparecer brevemente após a conquista Muçulmana de Constantinopla. As seguintes tradições são tomadas de Sunan Abu Dawud.
Narrou Mu'adh ibn Jabal:
O Profeta (paz seja sobre ele) disse: O esplendoroso estado de Jerusalém será quando Yathrib estiver em ruínas, a ruína do estado de Yathrib será quando a grande guerra vier, a deflagração da grande guerra será quando [se der] a conquista de Constantinopla e a conquista de Constantinopla [será] quando o Dajjal (Anticristo) estiver prestes a vir. Ele (o Profeta) tocou sua coxa ou seu ombro com suas mãos e disse: isto é tão verdade quanto vocês estão aqui ou quanto vocês estão assentados.
Narrou Mu'adh ibn Jabal:
O Profeta (paz seja sobre ele) disse: A maior das guerras, a conquista de Constantinopla e a vinda eminente do Dajjal (Anticristo) se dará dentro de um período de sete meses.
Narrou Abdullah ibn Busr:
O Profeta (paz seja sobre ele) disse: O tempo entre a grande guerra e a conquista da cidade (Constantinopla) será de seis anos, e o Dajjal (Anticristo) virá adiante do sétimo.
Consequentemente, os Muçulmanos conquistaram Jerusalém em 636 d.C.. Constantinopla foi tomada pelos Muçulmanos em Maio de 1453 d.C. Ainda nem a profecia a respeito de Yathrib (Medina) cair em ruínas e o advento do Anticristo se dar sete meses após a conquista de Constantinopla não se materializou. Baseado em tradições precedentes, o Anticristo estava para aparecer em Novembro de 1453.
Alguém pode querer argüir que estes eventos referem-se a conquistas futuras. Por exemplo alguém pode querer dizer que Constantinopla é usada como um sinônimo para o Império Cristão Romano. Então isto poderia estar predizendo que os Muçulmanos conquistarão Roma antes do Anticristo aparecer.
O problema com isto é que se Mohamed estava falando de Roma ele poderia ter simplesmente usado a palavra ‘Romanos’ (em Árabe: Ar-Rum). De fato, Romanos/Ar-Rum é o nome dado ao capítulo 30 do Alcorão. Se fosse chamar Roma tanto de Constantinopla quanto de [Império] Bizantino seria preferível um anacronismo. Veja abaixo.
Consequentemente, à luz dos fatores precedentes somos forçados a concluir que as predições de Mohamed falharam em se materializar, deste modo o desqualificando de sua pretensão de ser profeta.
Mohamed também creu numa Terra jovem e que o mundo estava prestes a acabar após seu advento. As seguintes citações são extraídas de The History of al-Tabari, Volume 1 – General Introduction and from the Creation to the Flood (Trad. Franz Rosenthal, State University of New York Press, Albany 1989), como todas ênfases no texto sendo nossas:
“De acordo com Ibn Humayd – Yahya b. Wadih – Yahya b. Ya’qub – Hammad – Sa'id b. Jubayr – Ibn Abbas: Este mundo tem uma das semanas do outro mundo – sete mil anos. Seis mil e duzentos anos já se passaram. (O mundo) certamente experimentará centenas de anos, durante os quais não haverá quem acredito na unidade (singularidade) de Deus. Outros dizem que a extensão total do tempo é de seis mil anos”. (Tabari, pp. 172-173; ênfases nossas)
“De acordo com Abu Hisham – Mu'awiyah b. Hisham – Sufyan-al-A’mash – Abu Salih- Ka’b: Este mundo tem seis mil anos de idade.” (Ibid.)
“De acordo com Muhammad b. Sahl b. ‘Askar - Isma’il b. ‘Abd al-Karim – ‘Abd al-Samad b. Ma’qil I- Wahb: Cinco mil e seiscentos anos deste ano já se passaram. Eu não sei quais reis e profetas viveram em cada período (zaman) destes anos. Eu perguntei a Wahb b. Munabbih: Qual é duração total deste mundo? Ele respondeu: Seis mil anos.” (Tabari, pp. 173-174; ênfases são nossas)
De acordo com al-Tabari Mohamed creu que o fim do mundo ocorreria 500 anos após sua vinda:
“De acordo com Hannad b. al-Sari e Abu Hisham al-Rifa’i- Abu Bakr b. ‘Ayyash – Abu Hasin – Abu Salih – Abu Hurayrah: O Mensageiro de Deus disse: Quando fui enviado (para transmitir a mensagem divina), eu e a Hora fomos semelhantes a estes dois, apontando para seu dedo indicador e médio.” (Tabari, p. 176; ênfases nossas, veja também pp. 175-181)
Tradições similares a esta são encontradas em Sahih Muslim:
Esta hadith foi relatada por Sahl b. Sa'd que ele ouviu do Mensageiro de Deus (que a paz seja sobre ele) dizendo: Eu e a Última Hora somos (próximos um do outro) como este dedo indicador (deixando-os próximos um do outro), (um) próximo ao polegar e ao dedo do médio (juntos).
Shu’ba relatou: Eu ouvi Qatada e Abu Tayyab ambos deles narrando que ouviram Anas narrando que o Mensageiro de Deus (que a paz seja sobre ele) disse: Eu e a Última Hora temos sido como isto, e Shu’ba mostrou seu dedo indicador e médio um próximo ao outro enquanto narrava isso.
Anas relatou o Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) dizendo: Eu e a Última Hora temos sido semelhantes a isto e (ele quando fazia isto) ajuntou o dedo indicador com o polegar.
Al-Tabari comenta o sentido da Hora como sendo tão próximo quanto os dedos indicadores e médios de Mohamed:
“Deste modo, (com a permissão das evidências) uma conclusão é como se segue: O princípio do dia é raiar da alvorada, e seu fim é com o pôr do sol. Além disso, a tradição relatada sobre a autoridade do Profeta é confiável. Como temos mencionado anteriormente, ele disse após ter orado na oração da tarde: O que resta deste mundo quando comparado ao que já tem se passado é exatamente parecido com o que resta deste dia se comparado ao que já se passou de hoje. Ele também disse: Quando eu fui enviado, eu e a Hora fomos semelhantes a estes dois – segurando o dedo médio e indicador juntos; eu a precedi com a mesma extensão que este um – significando o dedo médio – precedeu a este outro – significando o dedo indicador. Ainda, a extensão (do tempo) entre o tempo médio da oração da tarde – isto é, quando a sombra das coisas está com o dobro de tamanho, de acordo com a melhor suposição (‘ala al-taharri) – (o pôr-do-sol) é a extensão do tempo de a metade de um sétido do dia,. Semelhantemente, o excesso da extensão do dedo médio sobre o dedo indicador é algo perto ou muito próximo a ele. Também há uma tradição confiável sobre a autoridade do Mensageiro de Deus, como a mim foi dito por Ahmad b. ‘Abd al-Rahman b. Wahb- seu tio por parte de pai ‘Abd-allah b. Wahb- Mu'awiyah b. Salih- ‘Abd al-Rahman b. Jubayr b. Nufayr- seu pai Jubayr b. Nufayr – o companheiro do Profeta, Abu Tha’labah al-Khushani: O Mensageiro de Deus disse: De fato, Deus não fará está nação incapaz de (durar) metade de uma dia – referindo-se a ao dia como mil anos.
“Todos estes fatos postos juntos deixam claro que dessas duas declarações que tenho mencionado concernentes à extensão total do tempo, a declaração de Ibn Abbas e a outra de Ka’b, aquela mais semelhante à correta de acordo com a informação vinda do Mensageiro de Deus é que a de Ibn ‘Abbas transmitida aqui por nós sob sua autoridade: O mundo tem uma das semanas do outro do mundo – sete mil anos.
“Consequentemente, porque isto é assim e o relato na autoridade do Mensageiro de Deus está confiável – a saber, que ele relatou que o que restou do tempo deste mundo durante o tempo de sua vida foi de metade de um dia, ou quinhentos anos – a conclusão é que o tempo deste mundo que tem se passado até o momento da declaração do profeta corresponde a o que temos transmitido com a autoridade de Abu Tha’labah al-Khushani do Profeta, e tem (o mundo) 6.500 anos, ou aproximadamente 6.500 anos. Deus sabe o melhor!” (Tabari, pp. 182-183, ênfases em negrito são nossas)
Por esta razão, de acordo com estas tradições, Mohamed creu que este mundo não apenas tinha menos que 7 mil anos mas também que ele acabaria ao fim do sétimo dia, ou sete mil anos a partir do momento em que fora criado.
Então por esta lógica, o mundo deveria ter acabado nalgum tempo entre 1070-1132 d.C., aproximadamente 500 anos após o nascimento e morte de Mohamed. Isto é baseado no fato de acordo com al-Tabari e outros mais, o advento de Mohamed ocorreu aproximadamente 6.500 anos após a criação do mundo. Esta é claramente uma falsa profecia.
Este período ainda por cima se contradiz com algo aproximado por Abu Dawood em sua Sunnah. Ali vemos que o Anticristo estava para aparecer sete meses após a conquista de Constantinopla, um evento que ocorreu em 1453 d.C. Sendo este o caso, como Mohamed poderia ter declarado em outros lugares que o mundo deveria acabar 500 anos após seu próprio nascimento e morte? Para piorar o problema, as tradições Islâmicas declaram que o Anticristo esta presente durante o tempo da vida de Mohamed. De fato, segundo as tradições, o Anticristo foi um homem chamado de Ibn Saiyad:
Sahih al-Bukhari, Volume 2, Livro 23, Número 437:
Narrou Ibn ‘Umar:
‘Umar pôs-se a andar com o Profeta (paz seja sobre ele) e com um grupo de pessoas para [se encontrar-se com] Ibn Saiyad até que eles o viram brincando com meninos próximos aos morros de Bani Mughala. Ibn Saiyad naquele tempo esta na faixa da puberdade e não nos percebeu até que o Profeta o acariciou com as mãos e disse-lhe, “Você testifica que eu sou o Apóstolo de Allá?” Ibn Saiyad olhou para ele e disse, “Eu testifico que você é o Mensageiro dos iletrados.” Então Ibn Saiyad perguntou ao Profeta (paz seja sobre ele), “Você testifica que eu Apóstolo de Allá?” O Profeta (paz seja sobre ele) o refutou e disse “Eu creio em Allá e em Seus Apóstolos”. Então disse (a Ibn Saiyad), “O que você acha?” Ibn Saiyad respondeu, “Pessoas sinceras e mentirosas me visitam.” O Profeta disse, “Você tem se confundido sobre este assunto.” Então o Profeta disse a ele, “Eu tenho mantido algo (em minha mente) para você, (você pode me dizer isto?)” Ibn Saiyad disse, “É Al-Dukh (a fumaça).” (2) O Profeta disse, “Fique você em vergonha. Você não pode avançar seus limites.” A isto ‘Umar disse, “Oh! Apóstolo de Allá! Permita-me cortar-lhe a cabeça fora.” O Profeta (paz seja sobre ele) disse, “Se é ele (i.e. Dajjal), então você não pode superar o poder dele, e se ele não é, então não há utilidade em matá-lo.” (Ibn ‘Umar adicionou): Mais tarde o Apóstolo de Allá (paz seja sobre ele) uma vez mais caminhou com Ubai bin Ka’b até as tamareiras (jardim) onde Ibn Saiyad estava. O Profeta (paz seja sobre ele) procurou ouvir algo de Ibn Saiyad antes que Ibn Saiyad pudesse o ver, e o Profeta (paz seja sobre ele) o viu deitado coberto com um lençol e de lá seus murmúrios eram ouvidos. A mãe de Ibn Saiyad viu o Apóstolo de Allá enquanto ele estava se escondendo atrás dos troncos das tamareiras. Ela dirigiu-se a Ibn Saiyad, “Oh! Saf! (e este era o nome de Ibn Saiyad) Aqui está Mohamed.” E com isto Ibn Saiyad levantou-se. O Profeta disse, “Tivesse esta mulher o deixado (Tivesse ela não o disturbado), então Ibn Saiyad teria revelado a realidade deste caso.”
As tradições continuam identificando positivamente Ibn Saiyad como o Anticristo:
Sahih al-Bukhari, Volume 9, Livro 92, Número 453:
Narrou Muhammad bin Al-Munkadir:
Eu vi Jabir bin ‘Abdullah jurando por Allá que Ibn Sayyad era o Dajjal. Eu disse a Jabir, “Como você pode jurar por Allá?” Jabir disse, “Eu tenho ouvido ‘Umar jurando por Allá sobre este caso na presença do Profeta e o Profeta não desaprovou isto.”
Sunan Abu Dawood, Livro 37, Número 4317:
Narrou Jabir ibn Abdullah:
Muhammad ibn al-Munkadir disse que viu Jabir ibn Abdullah jurando por Allá que Ibn as-Sa'id era o Dajjal (Anticristo). Eu expressei minha surpresa dizendo: Você jura por Allá! E ele disse: Ele disse: Eu ouvi Umar jurando na presença do Apóstolo de Allá (paz seja sobre ele), mas o Apóstolo de Allá (paz seja sobre ele) não fez qualquer objeção a isto.
Ainda estas tradições contradizem as seguintes tradições onde o Anticristo é descrito como sendo alguém caolho e sendo preso a cadeias:
Sahih al-Bukhari, Volume 4, Livro 55, Número 553:
Narrou Ibn Umar:
Uma vez o Apóstolo de Allá estava misturado com o povo, e glorificou e adorou Allá como Ele merecia e então mencionou o Dajjal dizendo, “Eu os previno contra ele (i.e. o Dajjal) e não houve nenhum profeta que prevenisse a nação dele contra ele. Sem dúvidas, Noé preveniu sua nação diante dele mesmo, mas eu digo a vocês sobre ele, algo que nenhum profeta de sua nação disse antes de mim. Vocês devem saber que ele é caolho, e Allá não é alguém caolho.”
Sunan Abu Dawood, Livro 37, Número 4306:
Narrou Ubadah Ibn as-Samit: O profeta (paz seja sobre ele) disse: Eu tenho dito a vocês muito sobre o Dajjal (Anticristo) e temos que vocês possam não haver entendido. O Anticristo é pequeno, os dedos do pé defeituosos, peludo como a lã, caolho, um olho sem visão e nem saltado ou afundado. Se você está confuso sobre ele, saiba que seu Senhor não é caolho.
Sunan Abu Dawood, Livro 37, Número 4311:
Narrou Fátima, filha de Qays:
O Apóstolo de Allá (paz seja sobre ele) uma vez se atrasou para a oração noturna da congregação.
Ele apareceu e disse: A conversa de Tamim ad-Dari me deteve. Ele me transmitiu isto de uma homem que estava nas ilhas do mar. De súbito ele encontrou uma mulher que estava fazendo um rabo em seu cabelo. Ele a perguntou: Quem é você?
Ela disse: Eu sou Jassasah. Vá àquele castelo. Então eu fui até ele e encontrei um homem que trançava seu cabelo, acorrentado em colares de ferro e saltando entre o Céu e a Terra.
Eu perguntei: Quem é você? Ele respondeu: Eu sou o Dajjal (Anticristo). Já é chegado o Profeta dos iletrados? Eu respondi: Sim. Ele disse: Eles o têm obedecido ou desobedecido? Eu disse: Não, eles têm o obedecido. Ele disse: Isto é bom para eles.
Alguém pode fazer uma interjeição aqui e dizer que as tradições fazem menção de 30 Anticristos para virem ao mundo:
Sunan Abu Dawood, Livro 37, Número 4319:
Narrou Abu Hurayrah:
O Profeta (paz seja sobre ele) disse: A Última Hora não virá antes que tenha vindo trinta Dajjals (fraudulentos), todo mundo presumindo dele mesmo que ele é um apóstolo de Allá. (veja também Sahih al-Bukhari, Volume 9, Livro 88, Número 237)
Isto implica que Ibn Saiyad era apenas um do trinta anticristos,e não O Anticristo que era para vir pouco antes do fim do mundo.
Há muitos problemas com essa suposição. Primeiro, nenhuma das tradições declara que Ibn Saiyad é um dos trinta anticristos que haviam de aparecer. Ao contrário, as tradições implicam que ele é O Dajjal ou Anticristo. Segundo, se tomarmos ambas as datas propostas por al-Tabari ou Abu Dawood, todos os trinta Dajjals precisariam ter aparecido antes de 1070-1132 ou 1453 d.C. Finalmente, de acordo com o Novo Testamento, Mohamed é atualmente um desses Anti-Cristo:
“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.” I João 2:18, 22-23
Já que Mohamed negou que Jesus é o Filho de Deus, por esta razão ele é um dos muitos anticristos que hão de aparecer conforme disse o apóstolo João.
Como se as citações anteriores não fossem o bastante, outras tradições apresentam Mohamed predizendo que o fim era para vir durante o tempo da vida de seus seguidores:
Sahih Muslim, Livro 41, Número 7050:
‘A‘isha relatou que quando os Árabes do deserto vieram ao Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) eles perguntaram sobre a Última Hora bem como sobre quando ela chegaria. E ele olhou para o mais novo deles e disse: Se ele viver, ele não envelheceria muito até que vesse a Última Hora vindo a vocês, ele os veria morrendo.
Sahih Muslim, Livro 41, Número 7051:
Anas relatou que uma pessoa perguntou ao Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) sobre quando a Última Hora viria. Ele tinha em sua presença um jovem de Ansar que era chamado de Mahammad. O Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) disse: Se este jovem menino viver, ele não envelhecerá tanto até que (ele veria) a Última Hora viesse para vocês.
Sahih Muslim, Livro 41, Número 7052:
Anas b. Malik relatou que uma pessoa perguntou ao Apóstolo de Allá (que a paz seja sobre ele): Quando virá a última hora? Imediatamente o Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) manteve-se em silêncio por um instante, então olhou para um jovem menino que estava em sua presença e que pertencia à tribo de Azd Shanilwa e disse: Se este menino viver ele não envelhecerá tanto até que veja a Última Hora vindo para vocês. Anas disse que o jovem era de nossa idade durante aqueles dias.
Sahih Muslim, Livro 41, Número 7053:
Anas relatou: Um jovem rapaz de Mughira b. Shu’ba de repente passou (pelo Santo Profeto) e ele era de minha idade. Imediatamente o Apóstolo de Allá (que a paz seja sobre ele) disse: Se ele viver bastante, ele não envelheceria tanto até que a Última Hora chegasse (para o velho povo desta geração).
Mohamd claramente disse que o jovem não cresceria tanto (envelheceria) antes que a Última Hora viesse sobre o povo. Agora sejamos generosos e suponhamos que o jovem rapaz tinha 10 anos e viveu até os cento e dez anos, implicando que a Última Hora era para despontar um século após Mohamed ter feito estas declarações. Ainda, séculos têm passado e a Última Hora continua sem ter vindo sobre nós.
Mas espere, ainda há mais! De acordo com as narrativas de al-Bukhari, Mohamed anunciou que todos estariam mortos dentro de cem anos:
Sahih al-Bukhari, Volume 1, Livro 3, Número 116:
Narrou ‘Abdullah bin ‘Umar:
Uma vez o Profeta levou-nos à oração de ‘Isha’ durante os últimos dias de sua vida, e após terminá-la (a oração) (com Taslim) ele disse: “Vocês percebem (a importância de) esta noite? Nenhum dos presentes da superfície da terra nesta noite estará vivendo após cem anos haverem sido completados a partir desta noite.”
Sahih al-Bukhari, Volume 1, Livro 10, Número 539:
Narrou Abdullah:
“Uma noite o Apóstolo de Allá levou-nos à oração de ‘Isha” e esta é chamada de Al-‘Atma pelo povo. Após a oração, ele nos encarou e disse, ‘Vocês sabem a importância desta noite? Ninguém presente sobre a superfície da terra nesta noite estará vivendo cem anos a partir desta noite.’” (Veja Hadith Nº 575).
Aproximadamente quatorze séculos têm se passado e ainda continuam existindo seres humanos vivendo por toda a terra! Esta hadith em particular é tão problemática que outra narrativa tenta explicá-la argumentando que Mohamed realmente quis dizer que ninguém de sua geração é que estaria vivo em cem anos:
Sahih al-Bukhari, Volume 1, Livro 10, Número 575:
Narrou ‘Abdullah bin ‘Umar:
O Profeta orou numa das orações de ‘Isha’ em um de seus últimos dias e ao término da oração, com Taslim, ele manteve-se de pé e disse, “Vocês percebem (a importância) desta noite? Ninguém presente na superfície da terra hoje a noite estará vivendo após cem anos completos a partir desta noite.”
O povo cometeu um equívoco ao entender avidamente o sentido desta afirmação do Apóstolo de Allá e eles se viciaram nestas coisas que são ditas por estes narradores. (i.e. alguns disseram que o Dia da Ressurreição seria estabelecido após 100 anos, etc.) Mas o Profeta disse, “Ninguém presente na superfície da terra nesta noite estaria vivendo após cem anos a partir desta noite”; ele quis dizer, “Quando este século (povo deste século) se passar.”
Há muitos pontos para notarmos desse relato em particular. Primeiro, note a cândida admissão do narrador que os Muçulmanos entenderam das palavras de Mohamed que o mundo estava para acabar em cem anos. Isto fornece evidência que confirmar que o sentido sincero da tão falada profecia de Mohamed era que o último dia ocorreria dentro de cem anos.
Segundo, perceba o quão irracional esta explicação ad hoc é. O compilador da hadith realmente espera que seus leitores creiam que o que Mohamed quis dizer era que ninguém desta geração estaria vivo dentro de cem anos, enquanto não há absolutamente nada de surpreendente nesta declaração. Dizer que todos de uma geração estão mortos em cem anos não requer qualquer conhecimento sobrenatural. A única coisa requerida para se fazer tal declaração é um senso comum de que a expectativa de vida naqueles tempos era baixa. Dificilmente algum viveu além dos cem anos. Se esta é supostamente uma declaração (“profecia”) acerca da expectativa de vida do povo que o vivia cercando, então ela foi totalmente trivial. Qual é o grande ponto nisto?
Ainda que seja trivial, continua certamente sendo um erro. Mohamed disse “na superfície da terra” – que é um lugar muito grande. Apesar que pessoas centenárias sejam raras, elas provavelmente existiram em todos os tempos. Até mesmo durante a vida de Mohamed houve ao menos uma dessas tais pessoas. É relatado que Abu Afak viveu até os 120 anos:
SARIYYAH DE SALIM IBN ‘UMAYR
Então ocorreu a sariyyah de Salim Ibn ‘Umayr al-‘Amri contra Abu ‘Afak, o Judeu, em Shawwal no início do décimo segundo mês da hijrah do Apóstolo de Allá, que Allá o abençoe. Abu ‘Afak era de Banu ‘Amr Ibn ‘Awf, e era um velho homem que atingiu a idade de cento e vinte anos. Ele era um Judeu, e acostumado a instigar o povo contra o Apóstolo de Allá, que Allá o abençoe, e compôs versos (satíricos). Salim Ibn ‘Umayr que foi um dos grandes pranteadores e que havia participado em Badr, disse: Eu fiz uma promessa que iria ou matar Abu ‘Afak ou morrer antes dele. Ele esperou por alguma oportunidade até que uma noite quente veio, e Abu ‘Afal dormiu num lugar aberto. Salim Ibn ‘Umayr soube disso, então encostou a espada no fígado dele e apertou até que alcançasse sua cama. O inimigo de Allá gritou e o povo, que eram seus seguidores se apressaram, tomaram-no para sua casa e o sepultaram. (Ibn Sa'ad’s Kitab Al-Tabaqat Al-Kabir, tradução para o inglês de S. Moinul Haq, M.A., PHD assisted by H.K. Ghazanfas M.A. [Kitab Bhavan Exporters & Importers, 1784 Kalan Mahal, Daryaganj, New Delhi – 110 002 India), Volume II, p. 31; destaques no texto são nossos)
Mohamed realmente quis dizer: em um século a partir de agora, não haverá mais pessoas que têm mais de cem anos? Novamente: qual seria o ponto de tal tipo de anúncio? O que isto tem a ver com a mensagem do Islã?
Além disso, Mohamed introduziu sua proclamação com estas palavras: “Vocês sabem a importância desta noite?” Por causa desta razão principal, a interpretação alternativa oferecida pelo narrador faz pouco sentido. Depois de tudo, em que sentido esta observação de que num momento que virá ninguém teria ali mais de cem anos de idade seria importante para os Muçulmanos e para o Islã? Isto é simplesmente irrelevante, e irrelevante é o oposto de importante.
Por outro lado, a proclamação do Dia da Ressurreição e o julgamento de Allá de todas as pessoas é uma parte essencial do Islã. Se isto é o que havia sido revelado a Mohamed em sua oração, que o mundo acabaria em exatos cem anos, esta revelação marcaria aquela noite sem levantar qualquer questão sobre ser verdadeiramente importante.
Somente esta interpretação faz real sentido para esta declaração. O problema é que, entretanto, a única interpretação que faz sentido traz a conseqüência de que Mohamed fez uma falsa profecia. Os Muçulmanos têm tentado evitá-la ao invés de determiná-la como uma totalmente irrelevante, trivial – e mais provavelmente incorreta – declaração vinda da boca de Mohamed.
Finalmente, deve-se manter em mente que imam al-Bukhari reuniu estas tradições aproximadamente 250 anos após a migração de Mohamed para Medina (c. 622/623 d.C.), por longo tempo depois que Mohamed disse que o mundo estava prestes a acabar. À luz disso não é de se surpreender que ele ou alguma outra pessoa proporcionaria uma explicação com o objetivo de evitar ter que assumir que Mohamed foi um falso profeta ou falsamente declarou que o Dia da Ressurreição aconteceria cem anos após sua vida.
Consequentemente, não importa por qual ângulo alguém olha para isto, nós continuamos deixados com contradições irreconciliáveis e com falsas predições.
CONCLUSÃO
Temos examinado tanto o Alcorão quanto as tradições Islâmicas e encontramos que ambas fontes contêm falsas predições. À luz do critério profético dado por Deus em Deuteronômio 18, descobrimos que Mohamed não passa neste teste. Isto significa que Mohamed não é nem um profeta verdadeiro e nem um profeta semelhante a Moisés.
Ao serviço de nosso Grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, nosso Senhor eternamente exaltado. Amém. Vem Senhor Jesus. Nós sempre te amaremos.
* This article is a translation of "Muhammad's false prophecies" - original
* Este artigo é uma tradução de "Muhammad's false prophecies" - original
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Palavras-chave
Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.