Respondendo ao islã

Teste um Profeta

Por Samuel Green

Tradução de Wesley Nazeazeno

Não devemos escolher, jamais, testar a Deus. Testar a Deus é um grande pecado e há um mandamento contra isso na Bíblia: Não prove o SENHOR seu Deus (Deuteronômio 6:16). Entretanto, enquanto não devemos testar a Deus, Deus nos ordena a testar os profetas:

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu (Jesus) vo-lo tenho predito. (Mateus 24:24-25)

Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal. (I Tessalonicenses 5:19-22)

Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (I João 4:1)

E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. (II Coríntios 11:14)

Mohamed se declara um profeta de Deus. Os Cristãos não podem rejeitar sua declaração como impossível porque os Cristãos crêem que Deus envia profetas. Mas isto não significa, ainda, que os Cristãos devam aceitar às cegas que Mohamed é um profeta, isto seria tolice e desobediência. Ao invés disso, somos ordenados a testar os profetas para determinar se são de Deus. Mohamed pode ser um profeta verdadeiro ou pode ser um falso profeta. Nós devemos testá-lo para determinar qual deles ele é. Você está preparado para testar a Mohamed como Deus ordenou?

Como testamos um profeta? Testamos um profeta ao examinar sua profecia para notar se ela é verdadeira. As profecias de Mohamed estão registradas no Alcorão, então devemos testar o que o Alcorão diz para ver se Mohamed é um profeta autêntico.

O Alcorão faz três declarações a favor de Mohamed como profeta. Esta declarações são ‘testáveis’. Elas são:

  1. O Alcorão confirma o ensino das escrituras Judaicas e Cristãs.

  2. O Alcorão torna mais claro o ensino das escrituras Judaicas e Cristãs.

  3. Mohamed foi predito nas escrituras Judaicas e Cristãs.

As escrituras Judaicas e Cristãs são os escritos dos profetas e estão contidas na Bíblia. Elas incluem a Tora, Salmos e Evangelhos. Para uma análise compreensível do que o Alcorão diz sobre a Bíblia, acesso o link no fim deste artigo.

Para o restante deste artigo, desejo me ater seriamente a essas declarações e testá-las. Intercedo que você não procure desculpas para evitar este teste, mas sim que prefira obedecer a Deus e seguir a verdade.

O ALCORÃO CONFIRMA A BÍBLIA?

Ó adeptos do Livro, crede no que vos revelamos, coisa que bem corrobora o que tendes. (4:47)

De alguns modos, o Alcorão confirma a Bíblia. Por exemplo, o Alcorão ensina que há só um Deus e que ele é o criador de todas as coisas e há um dia em que Deus julgará toda a humanidade. O Alcorão também ensina estas idéias e, então, confirma a Bíblia. Entretanto, em muitos outros pontos importantes o Alcorão contradiz o ensino Bíblico e não o confirma completamente. Aqui há alguns poucos exemplos:

Lutar por Deus

No Evangelho de Jesus muito claramente se ensina que os Cristãos não devem lutar por sua religião. Os Apóstolos de Jesus ensinaram o mesmo:

Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra... amai vossos inimigos (Mateus 5:39, 44)

Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão.(Mateus 26:52)

Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. (Efésios 6:12)

Mas o Alcorão diz que o Evangelho ensina que lutar por Deus (pela religião) é aceitável.

Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho e no Alcorão. (Sura 9:111)

 O que o Alcorão ensina sobre o Evangelho está errado. O Evangelho claramente proíbe a luta em favor da religião. O Alcorão não confirma a Bíblia neste ponto majoritário.

A punição para um ladrão

Na Bíblia a punição para o roubo é que o ladrão deve reembolsar o proprietário do que foi roubado somado a um valor adicional para compensá-lo (Levítico 6:1-5, Êxodo 22:3-4). Se o ladrão não pode reembolsar, então ele é forçado a trabalhar para quitar sua dívida (Êxodo 22:1). O máximo de tempo que ele pode trabalhar é por seis anos, e então deve ser libertado (Deuteronômio 15:12-14). Este tipo de justiça é uma punição apropriada para este tipo de crime. (Nota do tradutor: é importante salientar que essa forma de tratamento é pertencente à Tora. O Novo Testamento não apresenta uma determinação direta sobre este tema.)

No Alcorão, no entanto, um ladrão deve ter as mãos cortadas fora.

Quanto ao ladrão e à ladra, decepai-lhes a mão. (Alcorão 5:38)

Este tipo de punição é algo físico e permanente pela vida toda para um crime peculiar. O ensino do Alcorão de forma alguma confirma com o ensino Bíblico.

Re-casando com a mesma mulher

Na Tora, Deus ordenou a Moisés que um homem não deve se casar novamente com sua mulher se após o deixar ela houver se casado com outro homem. De fato Deus disse que isso é algo detestável.

Se um homem, tendo escolhido uma mulher, casar-se com ela, e vier a odiá-la por descobrir nela qualquer coisa inconveniente, escreverá uma letra de divórcio, lha entregará na mão e a despedirá de sua casa. Se ela, depois de ter saído de sua casa, desposar outro homem, e este também a odiar, escrevendo e dando-lhe na mão uma letra de divórcio e despedindo-a de sua casa, ou então, se este segundo marido vier a falecer, não poderá o primeiro marido, que a repudiou, tomá-la de novo por mulher depois de ela se contaminar, porque isso é uma abominação aos olhos do Senhor e não deves comprometer com esse pecado a terra que te dá em herança o Senhor, teu Deus. (Deuteronômio 24:1-4)

Entretanto, o Alcorão permite que um homem se case novamente com sua mulher após ter deixado o marido e se casado com outro homem:

Porém, se ele se divorciar irrevogavelmente dela, não lhe será permitido tomá-la de novo por esposa legal até que se tenha casado com outro e também se tenha divorciado deste; não serão censurados se se reconciliarem. (Sura 2:230)

Aquilo que o Alcorão permite, a Bíblia ensina que é odioso; então, o Alcorão não confirma a Bíblia.

A morte de Jesus

Na Bíblia, Jesus claramente ensinou que morreria e ressuscitaria dentre os mortos:

Desde então, Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia. (Mateus 16:21)

Jesus também disse que foi sobre sua morte e ressurreição que os profetas antes dele falaram:

Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo: Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. (Lucas 24:45-47)

Jesus também explicou o significado de sua morte:

Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão. (Mateus 20:26-28)

Entretanto, quando o Alcorão ensina sobre a morte de Jesus na cruz, ele diz que ele, na verdade, jamais morreu!

E por blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria. E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram. (Sura 4:156, 157)

Jesus ensinou que sua morte na cruz foi para pagar por nossos pecados e que isto foi parte da obra de Deus pela qual ele veio. No entanto, no Alcorão a morte de Jesus na realidade não aconteceu. Sendo assim, o Alcorão não confirma a Bíblia neste importantíssimo ponto.

A história de Noé

O Alcorão erroneamente reconta muitas das histórias bíblicas. Aqui estão alguns breves exemplos. A Bíblia claramente ensina que todos os filhos de Noé entraram na arca com ele.

Esta é a história de Noé. Noé era um homem justo e perfeito no meio dos homens de sua geração. Ele andava com Deus. Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafet. O Senhor disse a Noé: “Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque te reconheci justo diante dos meus olhos, entre os de tua geração. Para escapar à inundação, entrou na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. (Gênesis 6:9-10, 7:1, 7:7)

Contudo, no Alcorão um dos filhos de Noé não entrou na arca:

 E nela navegava com eles por entre ondas que eram como montanhas; e Noé chamou seu filho, que permanecia afastado, e disse-lhe: Ó filho meu, embarca conosco e não fiques com os incrédulos! Porém, ele disse: Refugiar-me-ei em um monte, que me livrará da água. Retrucou-lhe Noé: Não há salvação para ninguém, hoje, do desígnio de Deus, salvo para aquele de quem Ele se apiade. E as ondas os separaram, e o filho foi dos afogados. (Sura 11:42-43)

Sendo assim, a história de Noé no Alcorão não confirma o ensino da Bíblia.

As pragas do Egito

A Bíblia registra com grandes detalhes as pragas que Deus enviou sobre o Egito. Isso pode ser encontrado em Êxodo, nos capítulos 7 a 11. Um resumo da pragas segue abaixo:

  1. Rio se convertendo em sangue. Êxodo 7:14-24

  2. Sapos. 8:1-15

  3. Mosquitos. 8:16-19

  4. Moscas. 8:20-32

  5. Morte dos animais de criação. 9:1-7

  6. Feridas. 9:8-12

  7. Granizos. 9:13-35

  8. Gafanhotos. 10:1-20

  9. Trevas. 10:21-29

  10. Morte do primogênito. 11:1-10

No Alcorão lemos que uma das pragas foi uma enchente.

Já havíamos castigado o povo do Faraó com os anos (de seca) e a diminuição dos frutos, para que meditassem. Então lhes enviamos as inundações, os gafanhotos, as lêndeas, os sapos e o sangue, como sinais evidentes; porém, ensoberbeceram-se, porque eram pecadores. (Sura 7:130/133)

Isto está totalmente errado. Uma enchente não foi uma das pragas que Deus enviou ao Egito. Novamente o Alcorão não confirma a Bíblia.

Conclusão: O Alcorão declara ser confirmador dos ensinos bíblicos. Entretanto, quando seu ensino é comparado ao que a Bíblia diz, vemos que o Alcorão não confirma a Bíblia nos pontos mais importantes e nem nos minoritários. Sem dúvida muitas desculpas podem ser trazidas à tona para explicar essa falha do Alcorão, mas, por que confiar em desculpas? O Alcorão declara confirmar os ensinos bíblicos, mas na realidade não os confirma e, conseqüentemente, não é verdadeiro e não é uma profecia genuína de Deus.

O ALCORÃO TORNA MAIS CLARO OS ENSINOS BÍBLICOS?

 É impossível que esta Alcorão tenha sido elaborado por alguém que não seja Deus. Outrossim, é a confirmação das (revelações) anteriores a ele e a elucidação do Livro indubitável do Senhor do Universo. (Sura 10:37)

Sabei que este Alcorão explica aos israelitas os principais objetos de suas divergências. (Sura 27:76)

A morte de Jesus

Na Bíblia, a morte de Jesus na cruz é claramente explicada. Tanto o próprio Jesus como seus discípulos ensinaram que a morte de Jesus foi para pagar por nossos pecados, de modo que estamos a salvo do julgamento de Deus.

Jesus disse:

bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos. (Mateus 20:28)

O Apóstolo Pedro ensinou:

Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito (I Pedro 3:18)

O Apóstolo Paulo ensinou:

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. (Gálatas 3:13,14)

O Apóstolo João ensinou:

E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. (I João 2:2)

As citações acima mostram que a Bíblia trata de modo claro a morte de Cristo. Mas, quando lemos o Alcorão, ele não torna mais claro (ou esclarecedor) o ensino da Bíblia, ao invés disso, torna algo confuso. Ele faz isso ensinando que Jesus nunca morreu numa cruz.

E por blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria. E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram. (Sura 4:156,157)

Qual é o resultado do ensino do Alcorão sobre a crucificação de Jesus? O ensino sobre a morte de Jesus está sendo ensinado mais ‘claramente’ de modo que está mais fácil de se entender? Não, pelo contrário. A morte de Jesus nem é crida por muitos Muçulmanos. Deste modo, o Alcorão não torna mais claro o ensino Bíblico, ao invés disso ele confunde e tira das pessoas a Palavra de Deus que já era bem clara.

O sacrifício de Abraão

A Bíblia ensina muito claramente que Abraão foi ordenado a oferecer seu filho Isaque em sacrifício a Deus?

E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós. E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. Mas o Anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único. (Gênesis 22:1-12)

O restante da Bíblia também ensina claramente que Isaque foi o filho que Abraão ofereceu em sacrifício:

Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. (Hebreus 11:17)

Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? (Tiago 2:21)

O relato do sacrifício de Abraão também está no Alcorão. No entanto, seu relato não é muito claro. A identidade de seu filho, em particular, não é explicitamente revelada.

E disse (Abraão): Vou para o meu Senhor, Que me encaminhará. Ó Senhor meu, agracia-me com um filho que figure entre os virtuosos! E lhe anunciamos o nascimento de uma criança (que seria) dócil. E quando chegou à adolescência, seu pai lhe disse: Ó filho meu, sonhei que te oferecia em sacrifício; que opinas? Respondeu-lhe: Ó meu pai, faze o que te foi ordenado! Encontrar-me-ás, se Deus quiser, entre os perseverantes! E quando ambos aceitaram o desígnio (de Deus) e (Abraão) preparava (seu filho) para o sacrifício. (Sura 37:99-103)

Já que a identidade do filho de Abraão não é mencionada, isto tem levado a comunidade Muçulmana a todos tipos de confusões. Al-Tabari é um dos maiores historiadores do Islã. Ele livremente admite que os teólogos Muçulmanos antigos não tinham certeza sobre qual filho Abraão havia oferecido. Alguns pensavam que foi Isaque e outros pensavam em Ismael. De fato, Al-Tabari também diz que há confiáveis hadices (relatos) de Mohamed, algumas as quais dizem que foi Isaque, outras que dizem que foi Ismael:

Os antigos sábios da nação de nosso Profeta descordaram sobre qual dos dois filhos de Abraão a ele foi ordenado que se sacrificasse. Alguns dizem que foi Isaque, outros dizem que foi Ismael. Ambas visões são apoiadas por declarações relatadas por autoridades do Mensageiro de Deus. Se ambos os grupos de relato são sadios, então – já que ambos vieram do Profeta – somente o Alcorão serviria como prova que o relato nomeando a Isaque é claramente o mais verídico dos dois. (Al-Tabari, The History of al-Tabari, Vol. II, p. 82, Prophets and Patriarchs. (Trad. em inglês de William M. Brenner), State University of New York Press, Albany, 1987).

 Esta confusão causada pelo Alcorão atinge seu clímax com o festival Muçulmano de Eid-ul-Adha. Este festival ocorre durante a peregrinação anual a Meca. Neste festival, um animal é sacrificado para lembrar o tempo em que Abraão ofereceu, não Isaque, mas seu filho Ismael. A Bíblia claramente ensina que o filho de Abraão que foi oferecido foi Isaque. O Alcorão não diz qual dos filhos foi oferecido, mas o resultado do ensino nada claro do Alcorão é que os Muçulmanos rejeitam o ensino transparente da Bíblia e acabam pensando que o filho Ismael é quem foi, apesar de não haver evidências para isto no Alcorão.

Novamente vemos que o que foi ensinado de modo claro na Bíblia está bem confuso no Alcorão e tem levado a confusões e desacordos entre Muçulmanos, Judeus e Cristãos. Assim, novamente a declaração do Alcorão de que ele explica a Bíblia de modo mais claro é vista como falsa mais uma vez.

(Para maiores informações sobre o sacrifício de Abraão e o título de “único filho”, siga o link no fim do artigo)

Filho de Deus

Na Bíblia é muitos ensinos sobre o ‘Filho de Deus’. Este ensino é muito claro. O Alcorão também muito a dizer sobre o ‘Filho de Deus’, entretanto, ele não confirma ou esclarece o ensino bíblico. Pelo contrário, ele se equivoca e verdadeiramente confunde o que a Bíblia tão perfeitamente ensinou.

O que a Bíblia diz sobre o ‘Filho de Deus’?

A frase ‘Filho de Deus’ é um título que é usado na Bíblia para denotar o relacionamento de alguém com Deus. Este relacionamento envolve a pessoa, ou povo, recebendo promessas de Deus de que eles receberão algo dEle. Deste modo, eles são herdeiros de Deus por terem recebido uma promessa ou herança dEle. Agora, desde que um filho é o herdeiro de seu pai, então aqueles que também receberam promessas de Deus são chamados de ‘filhos’ de Deus. No livro de Êxodo vemos que a nação inteira de Israel é chamada de ‘filho’ de Deus.

E disse o SENHOR a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, para que não deixe ir o povo. Então, dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito. E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogênito. (Êxodo 4:21-23)

Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho. (Oséias 11:1)

Posteriormente na história de Israel, Deus designou a Davi como o rei de Israel. O título de ‘Filho’ que havia sido aplicado a Israel, agora também era aplicado a seu rei, já que ele foi a cabeça da nação e havia recebido uma promessa especial de Deus. Deste modo, cada rei de Israel teve o título de ‘Filho’ de Deus:

o SENHOR te faz saber que o SENHOR te fará casa. Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então, farei levantar depois de ti a tua semente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; (II Samuel 7:11-14)

O rei de Israel também teve outro título, o título de Messias (A tradução Grega para ‘Messias’ é ‘Cristo’). A palavra Messias vem da palavra hebraica ‘ungir’. Cada rei de Israel foi ungido para sua posição de rei, e então cada rei foi O Ungido ou Messias. Vemos isso acontecendo quando Saul foi anunciado rei sobre Israel:

Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido o SENHOR por capitão sobre a sua herdade? (I Samuel 10:1)

O que temos visto com isso tudo? Que cada rei de Israel teve os títulos de Filho de Deus e Messias/Cristo. Deste modo, o Filho de Deus foi o Messias/Cristo e o Messias/Cristo foi o Filho de Deus. Esta conexão entre os dois títulos foi claramente entendida nos tempos de Jesus porque vemos os dois títulos sendo usados juntos:

E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?  E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mateus 16:13-16)

E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?  E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.  Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. (Mateus 22:62-64)

Confiantemente, agora você pode entender o que a Bíblia quer dizer quando fala sobre o Filho de Deus. Não está falando sobre Deus ter feito sexo e produzido um bebê. O título ‘Filho de Deus’ nem exatamente implica em divindade a alguma pessoa por deter este título. Como vimos, a nação de Israel e seu rei foram todos chamados de filho de Deus. Jesus é o verdadeiro cumprimento do Filho de Deus. Ele é o verdadeiro filho de Davi, o verdadeiro Israel. Ele é o verdadeiro filho que recebeu a herança de seu Deus Pai. A herança foi o reino do próprio Deus.

E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. (Mateus 28:18)

Agora, o Alcorão torna mais claro o ensino da Bíblia sobre o ‘Filho de Deus’? A resposta é não! De fato o Alcorão se equivoca e confunde este ensino bíblico. Em todos os lugares o Alcorão nega que Jesus é o Filho de Deus, mesmo que, equivocadamente, continua a chamá-lo de Messias.

Os judeus dizem: Ezra é filho de Deus; os cristãos dizem: O Messias é filho de Deus. Tais são as palavras de suas bocas; repetem, com isso, as de seus antepassados incrédulos. Que Deus os combata! Como se desviam! (Sura 9:30)

Dizem: Deus teve um filho! Deus não permita! (Sura 10:68)

O Alcorão demonstra nenhum entendimento do significado do título ‘Filho de Deus’. No Alcorão este título significa nada mais do que uma implicação de que Deus fez sexo; mas, como vemos na Bíblia, isto não é o que o título quer dizer. No Alcorão o título de Messias é dado a Jesus e mesmo assim se nega a ele o título de Filho de Deus; a Bíblia claramente ensina que ambos títulos seguem juntos.

Novamente vemos que o que a Bíblia ensina com clareza, o Alcorão leva à confusão e desacordos entre Muçulmanos e Cristãos. O Alcorão afirma tornar mais claros os ensinos bíblicos, mas essa é uma afirmação falsa. Ele não torna mais claros os ensinos bíblicos, de fato, ele somente os confunde.

FOI MOHAMED PROFETIZADO NA BÍBLIA?

São aqueles que seguem o Mensageiro, o Profeta iletrado, o qual encontram mencionado em sua Tora e no Evangelho (Sura 7:157)

Com o intuito de decidir se Mohamed é profetizado ou não na Bíblia, você precisa ler as escrituras da Bíblia que são referidas e decidir, por si só, se elas anunciam ou não a vinda de Mohamed. Você pode desejar ler minha revisão do artigo de Jamal Badawi sobre este assunto. Ele lista todos os textos bíblicos que os Muçulmanos alegam referir a Mohamed. Pessoalmente, tenho considerado nada convincente todas as tentativas que fizeram a isso.

É obvio que os Muçulmanos também tem achado difícil de encontrar referência a Mohamed na Bíblia. Digo isso porque alguns Muçulmanos atuais têm escrito seu próprio Evangelho de modo que agora ele prediz a vinda de Mohamed. Dois exemplos disso são “O Evangelho de acordo com o Islam” (1979) e “O Evangelho de Barnabas” (Século XIV):

Mas ela (Maria) apontou ao bebê. Eles disseram: Como podemos falar com um infante no berço? Mas a criança falou e disse: “Eu sou, de fato, um servo de Deus. Ele me pôs por sinal e misericórdia aos homens. Este foi um decreto importante... Que eu devo levar ao mundo as boas-novas de um mensageiro que virá após mim como luz e misericórdia para todas as nações; seu nome será chamado de Admirável” (2:20-3:1); (Ahmad Shafaat. The Gospel According to Islam, Nova Iorque: Vantage Press, 1979 – A tradução dessa citação é independente)

Então disse o sacerdote: “Como o Messias será chamado?”... Jesus respondeu: “O nome do Messias é admirável... Mohamed é seu abençoado nome”. (The Gospel of Barnabas, capítulo 97, século XIV d.C.)

Se realmente foi profetizado sobre Mohamed na Bíblia, não haveria necessidade de os Muçulmanos reescreverem o Evangelho citando agora a Mohamed. Esses falsos Evangelhos estão contribuindo como prova de que Mohamed não é mencionado na Bíblia e que este argumento do Alcorão é falso.

(Para maiores informações sobre esses falsos evangelhos, siga o link no fim deste artigo.)

CONCLUSÃO

Qualquer um que se declara um profeta deva estar preparado para ter suas profecias testadas – esta é uma ordem de Deus! A profecia de Mohamed é o Alcorão, e o Alcorão faze três declarações que podem ser testadas:

  1. Que ele confirma o ensino da Bíblia

  2. Que ele torna mais claro o ensino da Bíblia

  3. Que foi profetizado sobre Mohamed na Bíblia

Apresentei neste artigo evidências, então você deve pensar por conta própria sobre estas afirmações. Eu, pessoalmente, só posso concluir que as afirmações do Alcorão são falsas. Ele não confirma o ensino Bíblico; ele não esclarece os ensinos bíblicos; e Mohamed não foi profetizado na Bíblia. É por isso que o Alcorão é falso e que os Muçulmanos tiveram que reescrever o Evangelho em livros como “The Gospel According to Islam” (O Evangelho Segundo o Islã) e “O Evangelho de Barnabás”, com o propósito de fazer com que a Bíblia e o Alcorão confirmem um ao outro. Isto também explica porque tantos Muçulmanos têm falado em atacar a Bíblia e a acusado de ter sido alterada; eles estão tentando fugir da falha do Alcorão jogando a culpa nos outros.

Links mencionados no artigo – Em inglês:

Sobre o sacrifício de Abraão

O que o Alcorão diz sobre as Escrituras Judaicas e Cristãs?

O Evangelho de Barnabas e o Evangelho Segundo o Islã

 This article is a translation of "Test a prophet" - original

Este artigo é uma tradução de "Test a prophet" - original

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Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.

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