Respondendo ao islã
Sejam bem-vindos

Mande-a para cama e, então, a açoite!

A fraca opinião de Mohamed sobre as mulheres

Por David Wood

Tradução de Wesley Nazeazeno

 

O status das mulheres no mundo Árabe é razão para críticas freqüentes contra o Islã. As mulheres ocidentais têm fixado seu olhar na poligamia, véus e em outras desigualdades nos países Muçulmanos, e estão interessadas sobre a rápida expansão do Islã. Enquanto os críticos ocidentais acusam o Islã de ensinar a inferioridade feminina, os Muçulmanos comumente sustentam que qualquer disparidade entre homens e mulheres são resultados de diferenças culturais e não da lei Islâmica.

 O Alcorão preservou um novo status para as mulheres e deu a elas direitos que anteriormente elas só poderiam ter sonhado na Arábia. Então, por que parece haver uma disparidade entre o que uma vez foi no passado e o que agora parece ser? A resposta repousa sobre a deterioração da educação Islâmica básica que ocorreu no mundo Muçulmano após os desastres das invasões Mongóis e das Cruzadas dos séculos XI ao XIII... Culturas que surgiram desde aquele tempo têm sido caracterizadas por costumes e ensinos culturais locais, mais do que os valores genuinamente Islâmicos. [1]

O tratamento das mulheres no mundo Muçulmano, então, é o resultado das Cruzadas e das invasões Mongóis. Se não fosse pelos Cristãos e pelos Mongóis, as mulheres Muçulmanas continuariam gozando do proeminente status dado a elas por Mohamed.

Apologetas Muçulmanos têm feito um trabalho incrível para convencer as pessoas de que Mohamed foi um campeão dos direitos das mulheres. De fato, os argumentos para a liberdade das mulheres por Mohamed têm convencido alguns de que “Mohamed foi, provavelmente, o maior campeão dos direitos femininos que o mundo já viu.”[2] Descrições da melhora causada por Mohamed à área dos relacionamentos entre os dois sexos abundam nos escritos Muçulmanos:

Lá distante no sétimo século da era Cristã, o Islã aboliu a horrível prática do infanticídio feminino que prevalecia entre os Árabes pagãos, deu direcionamentos claros que levam à restrição da poligamia, restringiu os direitos ilimitados exercidos pelos homens sobre suas esposas e pôs a mulher em igualdade tanto material quanto espiritual com o homem.[3]

Os direitos humanos estavam totalmente atrasados para aquela época. A mulher tinha pouco preciosos direitos.Com a morte de seu marido, uma mulher podia ser herdada por seu filho e se tornar esposa do próprio filho. O infanticídio feminino no qual bebês meninas recém-nascidos eram queimados vivos na areia era algo completamente comum numa sociedade que considerava como um peso as mulheres excedentes. As mulheres não tinham [direito a] divórcio ou direitos de herança bem-definidos e, certamente, nenhum voto político. Um homem podia se divorciar sem razoes e deixar uma mulher sem nenhum dinheiro, e não havia limite quanto ao número de esposas que um homem poderia ter, e nem regras para como cada uma delas deveria ser tratada... O costume Árabe sempre ditou que as mulheres não poderiam assumir poderes públicos na religião ou nas atividades políticas. A superioridade dos homens sobre as mulheres, de todas as formas, também foi um conceito amplamente aceito. Muhammad mudou esse conceito asseverando que os homens e as mulheres são equivalentes diante de Deus em qualquer esfera ... Examinar os registros de Muhammad e sua missão é aumentar o respeito pelas melhorias que ele fez na vida de tanto homens quanto mulheres. [4]

O Alcorão proveu às mulheres direitos de herança, de propriedade, a obrigação de testemunhar numa corte legislativa e o direito a divórcio. Ela faz proibições explícitas quanto ao uso de violência contra crianças do sexo feminino e mulheres, bem como às ameaças dentro do casamento e nas ocupações da comunidade ... As mulheres foram igualmente responsáveis para assegurar que todas obrigações  individuais e sociais fossem completamente executadas, em termos de punição para infrações sociais, criminais e morais. A elas também foram oferecidas oportunidades equivalentes para atingirem a benção final: paraíso e proximidade de Allá, se elas se esforçarem de todas as forças para ‘estabelecer o que é bom e proibir o que é mal’. [5]

Enquanto é verdade que Mohamed elevou o status da mulher Árabe em certos aspectos,[6] não podemos deixar esse fato ofuscar certos outros pontos, isto é, (1) que Mohamed permitiu aos maridos baterem em suas esposas, (2) que ele repetidamente proclamou a inferioridade das habilidades intelectuais das mulheres, (3) que ele ensinou que a expectativa das mulheres para a vida futura é extremamente desanimadora, e (4) que, segundo Mohamed, é aceitável que um homem estupre mulheres prisioneiras. Quando combinados com as passagens acima que descrevem o impacto benéfico de Mohamed na sociedade, estes quatro fatos nos permitem chegarmo-nos a uma imagem mais acurada e bem desenhada da visão de Mohamed sobre as mulheres.

Quatro Fatos

FATO 1 – O Alcorão permite (ou, talvez, ordena) os homens agredirem suas esposas para que elas o sirvam. Se uma esposa não dá ouvidos ao seu marido, o marido pode admoestá-la. Se isto não surtir efeito, ele deve fazê-la dormir numa cama separada. No entanto, se a esposa continuar a não respeitar a autoridade de seu marido, mesmo depois de ela ter sido mandada para outra cama, o marido é orientado a puni-la fisicamente. Considere as seguintes traduções para o seguinte verso::

Os homens são responsáveis pelas, porque Allá fez um para sobressair-se ao outro, e porque eles despendem de seus bens (para o mantimento das mulheres). Então, as boas mulheres são obedientes, guardam em segredo o que Allá tem guardado. E com aqueles às quais temeis a rebelião, adverte-as e as mande para camas separadas, e castigue-as. Então, se elas te obedecerem, não procure um meio para se opor a elas. Oh! Allá está eternamente Exaltado, é Grandioso.[7]

 

Os homens têm autoridade sobre as mulheres, pelo que Allah preferiu alguns a outros, e pelo que despendem de suas riquezas. Então, as íntegras são devotas, custódias da honra, na ausência do marido, pelo que Allá as custodiou. E àquelas de quem temeis a desobediência, exortai-as, pois, e abandonai-as no leito, e batei-lhes. Então, se elas vos obedecem, não busqueis meios de importuná-las. Por certo, Allah é Altíssimo, Grande.[8]

Os homens são os protetores das mulheres, porque Deus dotou uns com mais (força) do que as outras, e pelo o seu sustento do seu pecúlio. As boas esposas são as devotas, que guardam, na ausência (do marido), o segredo que Deus ordenou que fosse guardado. Quanto àquelas, de quem suspeitais deslealdade, admoestai-as (na primeira vez), abandonai os seus leitos (na segunda vez) e castigai-as (na terceira vez); porém, se vos obedecerem, não procureis meios contra elas. Sabei que Deus é Excelso, Magnânimo.[9]

 

Os tradutores Muçulmanos têm se esforçado nessa passagem e têm procurado meios de suavizar seu sentido claro. Por exemplo, em traduções em inglês, Ali (um tradutor) adiciona a palavra ‘levemente’ em sua tradução. Na tradução de referência 9, o autor publica um comentário de rodapé dizendo que a surra tem de ser de leve. A palavra e o sentido de ‘leve’ não ocorrem no Alcorão Árabe original. Entretanto, ainda que permitamos que Ali [e outros] removam partes do Alcorão que consideram ofensivas, o verso continua permitindo os maridos de baterem em suas esposas. Por esta razão, segundo o último e mais grandioso profeta de Deus, o abuso marital é permissível, e, talvez, até exigido. Nações modernas que têm estabelecido leis contra o abuso marital estão, portanto, cometendo uma violação direta da ordem dada por Allá no Alcorão.

FATO 2: Segundo Mohamed, as mulheres carecem de bom senso porque suas mentes são deficientes. Claro que esta declaração não passará sem ser contestada. Para seu crédito, Mohamed permitiu às mulheres questionarem-no a respeito de suas deficiência mentais. Sua resposta para essas questões foi iluminadora:

[Mohamed disse]: Oh, mulheres, vocês poderiam fazer mais caridade e pedir ainda mais por perdão porque eu as vi em um volume muito maior entre os habitantes do Inferno. Uma moça sábia dentre elas disse: Por que disso, Mensageiro de Allá, que nosso grupo [de mulheres] é um grupo maior no Inferno? A respeito disso o Sagrado Profeta observou: vocês praguejam demais e não ingratas aos seus maridos. Eu não vi ninguém carecendo de bom senso e nem falhando para com a religião, mas (ao mesmo tempo) roubando a sabedoria dos sábios, ninguém exceto vocês. A respeito disso a mulher comentou: O que há de errado com nosso bom senso e religião? Ele (o Sagrado Profeta) observou: Sua carência de bom senso (pode ser bem julgado a partir do fato) da evidência de que duas mulheres equivalem a um homem; isto é uma prova de sua carência de bom senso.[10]

O Profeta (que a benção e a paz de Allá sejam sobre ele) disse: “O testemunho de uma mulher não é, porventura, equivalente à metade do de um homem?” As mulheres responderam: “Sim”. Ele disse: “Isto se dá por causa da deficiência da mente dela (i.e. das mulheres).”[11]

Note que na primeira passagem, Mohamed justifica sua afirmação de que as mulheres carecem de bom senso dizendo que seu testemunho vale apenas a metade do valor do testemunho de um homem. Ainda, na segunda passagem, Mohamed justifica esta afirmação de que o testemunho feminino vale apenas metade do masculino dizendo que as mulheres têm deficiência mental. Este é um exemplo clássico de razão cíclica. Podemos imaginar uma conversa entre Mohamed e uma questionador mais crítico:

Questionador: “Oh, Mohamed! Por que o inferno está cheio de mulheres?”

Mohamed: “Porque elas carecem de bom senso!”

Questionador: “Como você sabe que elas carecem de bom senso?”

Mohamed: “A falta de bom senso delas pode ser visto no fato de que seu testemunho vale apenas a metade do testemunho de um homem.”

Questionador: “Mas, por que seu testemunho vale a metade do de um homem?”

Mohamed: “Por causa da deficiência mental delas!”

Questionador: “Como você sabe que a mente delas é deficiente?”

Mohamed: “A deficiência da mente delas pode ser vista pelo fato de que seu testemunho vale a penas metade do testemunho de um homem.”

Questionador: “De novo, por que seu testemunho só vale a metade?”

Mohamed: “Porque suas mentes são deficientes!”

Questionador: “Talvez a única coisa deficiente aqui seja seus argumentos.”

Note que todas as declarações de Mohamed são refutáveis. Isto é, elas podem ser testadas e, na teoria, desaprovadas. Poderíamos facilmente montar uma experiência para ver se as declarações de Mohamed sobre a inferioridade do intelecto das mulheres estão corretas ou não. Também poderíamos fazer uma experiência na qual um grupo de homens e mulheres testemunham cada um o mesmo acidente. Se o testemunho do grupo masculino possui for duas vezes mais acurado que o testemunho do grupo feminino, então os pressupostos de Mohamed serão defendidos. Por outro lado, se os relatos dos dois grupos forem similares, podemos desmentir as idéias de Mohamed como sendo comentários de um sexista afetado pelos conceitos culturais.

FATO 3: Mohamed ofereceu às mulheres pouca esperança para a pós-vida: De fato, ele claramente diz que a maioria dos habitantes do inferno são mulheres, as quais são ingratas aos seus maridos (penso que ele nunca sugeriu que maridos ingratos receberão punição semelhante [12]). Isto significa que após ser advertida, mandada para uma cama separada e apanhar de seu marido, a teimosa esposa pode olhar para o futuro eterno no inferno:

O Profeta (que a benção e a paz de Allá sejam sobre ele) disse: “Eu vi o paraíso e estiquei minhas mãos a um cacho (de frutas) e tivesse eu pegado-o, vocês teriam comido dele porquanto o mundo continuasse a existir. Eu também vi o Inferno de fogo, e nunca tive uma visão tão horrível. Vi que a maioria dos habitantes dele eram mulheres.” O povo perguntou: “Oh, Apóstolo de Allá! Por que isso?” O Profeta (que a benção e a paz de Allá sejam sobre ele) disse: “Por causa da ingratidão delas.” Foi perguntado se elas são ingratas a Allá. O Profeta (a benção e a paz de Allá sejam sobre ele) disse: “Elas são ingratas a seus companheiros de vida (maridos) e ingratas às boas obras.”[13]

[Mohamed disse], “Oh, mulheres! Dêem-se à caridade, porque eu tenho visto que a maioria dos habitantes do Inferno de fogo são mulheres”. As mulheres perguntaram, “Oh, Apóstolo de Allá! Qual é a razão disso?” Ele disse: “Oh, mulheres! Vocês praguejam frequentemente e são ingratas a seus maridos. Eu não tenho visto ninguém mais deficiente de inteligência e religião do que vocês. Oh, mulheres, algumas de vocês podem levar um homem cuidadoso a desviar-se.”[14]

Entretanto, mesmo que essas mulheres parassem de praguejar de começassem a agradecer seus maridos, sua expectativa para a vida futura continuaria deixando a desejar. De acordo com Mohamed, as mulheres Muçulmanas podem olhar para frente para uma eternidade de onde estarão pelos cantos, esperando pelos homens que venham e façam sexo com elas:

O Apóstolo de Allá (que a benção e a paz de Allá sejam sobre ele) disse: “No Paraíso há um pavilhão de uma única pérola oca de sessenta milhas de largura, e em cada canto dela há esposas que não verão aos outros que estão nos outros cantos; e os crentes as visitarão e desfrutarão delas.”[15]

Consequentemente, boas Muçulmanas que respeitam seus maridos nesta vida terão a oportunidade de continuar seu serviço sexual a seus maridos no “Paraíso”. Aparentemente, Mohamed considerou que esta seria uma visão apropriada do Paraíso; muitas mulheres certamente não concordariam.

FATO 4: O Alcorão permite que os Muçulmanos façam sexo com as mulheres cativas e com escravas (i.e. aquelas “as quais sua mão direita as possui). Como os exércitos Muçulmanos invadiram cidade após cidade, eles capturaram muitas mulheres, as quais poderiam frequentemente ser vendidas ou negociadas. Ainda, já que os homens Muçulmanos estava a um longo caminho de suas esposas, eles precisaram da sabedoria de Deus para guiá-los em seu tratamento para com as mulheres capturadas:

Os Crentes devem (Eventualmente) vencer as dificuldades — Aqueles que se humilham em suas preces; que evitam conversas vãs; que são ativos em suas obras de caridade; que se abstêm do sexo, exceto com aquelas que se unem a eles pelo laço do casamento, ou (cativas) que sua mão direita possui — porque (neste caso) eles estão livres de culpa. [16]

Não àqueles devotos à oração — Aqueles que permanecem firmes em suas orações... e aqueles mantém a verdade no Dia do Julgamento, e aqueles que temem desagrado de seu Senhor — Porque o desagrado de seu Senhor é o oposto à Paz e Tranqüilidade — e aqueles que guardam sua castidade, exceto com suas esposas e as (cativas) que sua mão direita possui — Porque (então) eles não serão culpados. [17]

A prática Muçulmana de fazer sexo com mulheres capturadas é relatada com freqüência nas Hadices, onde encontramos Muçulmanos desorientados sobre o que fazer com suas cativas. Não demorou muito para que Allá enviasse uma revelação permitindo que os confusos soldados dormissem com essas mulheres:

O Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) enviou um exército a Autas e encontrou o inimigo e lutou com ele. Tendo vencido-os e tomado-os como cativos, os Companheiros do Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) viram-se precisando deixar de ter intercurso com as mulheres capturadas porque seus maridos eram politeístas. Então Allá, o mais Elevado, enviou [uma mensagem] considerando que: “Também vos está vedado desposar as mulheres casadas, salvo as que tendes à mão (4:24)” (i.e. eles estavam permitidos àquelas cujo período de Idda tivesse acabado). [18]

Saímos com o Apóstolo de Allá (A benção e a paz de Allá sejam sobre ele) para a invasão de Bun Al-Mustaliq e recebemos cativos de entre os Árabes capturados, e desejamos mulheres, e a abstinência se tornou difícil para nós e amamos praticar o coito interrompido. Então, quando intentamos o coito interrompido, dissemos: “Como podemos praticar o coito interrompido antes de perguntar ao Apóstolo de Allá (Benção e paz sejam sobre ele) que está presente entre nós?” Nós perguntamos (a ele) sobre isso e ele disse: “É melhor que vocês não façam isso, porque se alguma alma até o Dia da Ressurreição está predestinada a existir, ela existirá.” [20]

Jabir bin Abdullah (que Allá se aprazere dele) relatou que uma pessoa perguntou aos Apóstolo de Allá (que a paz seja sobre ele) dizendo: Eu tenho uma menina escrava e eu pratiquei azl (coito interrompido) com elas, ao que o Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) disse: isto não pode evitar o que Allá decretou. A pessoa, então, veio (após algum tempo) e disse: Mensageiro de Allá, a menina escrava sobre a qual falei-te concebeu. A isto o Mensageiro de Allá (que a paz seja sobre ele) disse: Eu sou o servo de Allá e Seu Mensageiro. [21]

Os Muçulmanos, originalmente pararam se ter sexo com suas cativas porque elas eram esposas de politeístas; no entanto, Deus enviou uma mensagem dizendo que elas estavam livres para fazer sexo com as mulheres. Muçulmanos modernos crêem que este intercurso sexual deveria ter ocorrido apenas após um casamento, mas este ponto de vista é claramente falso. Os seguidores de Mohamed disseram que procuraram ter sexo com as mulheres, mas que eles ainda continuaram querendo vendê-las. Eles perguntaram ao sobre realizar o coito interrompido, mas Mohamed respondeu que isso realmente não era um problema. Todas as crianças que estão destinadas a nascer, nascerão, então não importa se um homem pratica o coito interrompido ou não.

Então, o Alcorão permite que os homens façam sexo com as mulheres capturadas (com aquelas cujos maridos continuam vivos em alguns casos [22]), e a Hadice fornece exemplos de quando isso foi praticado. Ainda, devemos seguir estes fatos através de uma conclusão lógica. Os Muçulmanos decidiram fazer sexo com suas escravas, as quais eles mais tarde as venderiam. Essas cativas cujos maridos e famílias foram exterminadas pelos Muçulmanos. Por acaso essas mulheres consentiriam alegremente ao intercurso sexual com os homens que mataram suas famílias? Provavelmente não. Mas, já que o Alcorão e Mohamed autorizaram o sexo com as cativas, é bem provável que Mohamed permitiu que os Muçulmanos estuprassem suas cativas.

Avaliação

Mohamed melhorou a vida das mulheres da Arábia de algumas formas [23]. No entanto, os Muçulmanos usam esse fato como uma evidência do ofício profético de Mohamed. Tal argumento é absurdo. Tudo o que está implicado pela melhora da vida das mulheres é que o Islã não é tão ruim quanto a cultura antes dele, que diz mais sobre os pagãos do que sobre os Muçulmanos. Realmente, como temos visto, Mohamed permitiu o abuso marital, afirmou repetidas vezes que as mulheres têm mentes inferiores, declarou que a maioria das pessoas no inferno é de mulheres, e permitiu que seus homens fizessem sexo com as cativas. Esta situação ainda provavelmente era melhor do que a situação das mulheres antes da ascensão do Islã; porém, Mohamed estava longe de ser “o maior campeão dos direitos humanos que o mundo já viu”.

No Ocidente, o status das mulheres foi grandemente elevado nos últimos séculos. Podemos sentir-se agradecidos que as pessoas em algumas áreas do mundo Muçulmano estão vendo a mudança e estão tentando adotar políticas semelhantes, apesar da fraca opinião de Mohamed sobre as mulheres. Mas ainda, muitas áreas permanecem seguindo as orientações de Mohamed, e estão em trevas. Só podemos esperar que aqueles que querem dar atenção ao Alcorão possam um dia pegar uma Bíblia e ler as palavras do Apóstolo Paulo:

Vós, maridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela.[24]

Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela [25]

Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa. [26]

Este artigo é uma versão expandida e revisada de um ensaio originalmente apresentado em www.answeringfidels.com

Notas:

1 Yahiya Emerick, Muhammad (Indianapolis: Alpha Books, 2002), p. 142.

2 Pierre Crabites, cited in Allama Sir Abdullah Al-Mamun Al-Suhrawardy, The Wisdom of Muhammad (New York: Citadel Press, 2001), p. 20.

3 Ibid., p. 20.

4 Emerick, pp. 8-9, 141, 142.

5 Ziauddin Sardar and Merryl Wyn Davies, The No-Nonsense Guide to Islam (Oxford: New Internationalist Publications, 2004), pp. 121, 122.

6 Em seus esforços para oferecerem evidências para o Islã, os Muçulmanos tendem a exagerar sobre a imoralidade na Arábia antes do Islã, tanto que algumas vezes até se contradizem em seus argumentos. Por exemplo, é comum dizerem que o infanticidio feminino era largamente praticado na Arábia, e que Mohamed melhorou a situação proibindo o infanticídio feminino. Ainda, os Muçulmanos sustentam que houve uma poligamia desenfreada na Arábia, na qual algumas vezes os homens podiam ter centenas de mulheres; Mohamed supostamente melhorou a situação limitando que os homens não tivessem mais do que quatro mulheres. O problema aqui é óbvio. Se todo mundo estava sacrificando suas filhas, como é que alguém poderia ter tantas mulheres disponíveis para se casar? Se o infanticídio era comum, as mulheres seriam uma mercadoria rara. Mas havia muitas mulheres por aí, então o infanticídio não poderia ter sido muito comum. Mais adiante, quando os Muçulmanos são criticados por permitirem a poligamia, eles frequentemente argumentam que a poligamia foi permitida nos tempos de Mohamed devido à escassez de homens naquele tempo . E ainda, se o infanticídio foi tão comum como dizem, teriam havido uma deficiência ainda maior de mulheres, então, a poligamia seria desnecessária.

7 Alcorão 4:34.

8 Alcorão 4:34.

9  Alcorão 4:34.

10 Sahih Muslim, Abdul Hamid Siddiqi, tr., Número 142.

11 Sahih Al-Bukhari, Dr. Muhammad Matraji, tr. (New Delhi: Islamic Book Service, 2002), Número 2658.

12 Aqui surge uma importante questão: Será que as mulheres Muçulmanas eram mais ingratas a seus maridos do que os maridos às mulheres? Não parece ser bem assim. Segundo alguns apologetas Muçulmanos, os direitos das mulheres eram quase inexistentes na Arábia antes do Islã (Mas, veja a nota 23). Será que os homens Muçulmanos realizaram algum grande gesto de gratidão às suas esposas? Provavelmente não. A atitude é mais ou menos, "Você mulheres deveriam agradecer-nos por tratá-las tão bem". Mas isso não acontece, e é exatamente essa atitude que vemos em Mohamed, que diz que as mulheres ingratas e sua ingratidão têm um lugar no inferno..

13 Ibid., Número 1052.

14 Ibid., Número 1462.

15 Ibid., Número 4879.

16 Alcorão 23:1-6.

17 Ibid., 70:22-30.

18 Sahih Muslim, Número 3432.

19 Ibid., Número 3371.

20 Sahih Al-Bukhari, Número 4138.

21 Sahih Muslim, Número 3384.

22 Para mais sobre isso, leia "Muhammad and the Female Captives" e "Adultery: Do It! Do It! Do It!"

23 Em outros aspectos, os direitos femininos parecem ter regredido com o Islã. Por exemplo, A primeira esposa de Mohamed, Khadija, foi uma mulher de negócios de muito sucesso, tanto que ela tinha o poder para poder escolher a quem quisesse como marido. Então, sabemos que as mulheres eram capazes de atingir posições sociais elevadas e de terem muito poder, antes do Islã. Sob a lei Islâmica, entretanto, as mulheres não podiam nem ao menos sair de suas casas sem a permissão de seus maridos (e só poderiam sair com vestes apropriadas).

24 Colossenses 3:19.

25 Efésios 5:25.

26 Gálatas 3:26-29.


This article is a translation of "Banish Them to Their Beds and Scourge Them!" - original

Este artigo é uma tradução de "Banish Them to Their Beds and Scourge Them!" - original


Voltar para a página principal
Back to English version

Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.

Contato

Se você encontrar qualquer equívoco sobre fatos (seja por erro de digitação ou por má interpretação doutrinária) nestas páginas, ou palavras ofensivas, me contate que sentirei-me feliz em as corrigir.